Tudo um dia me será tomado
- sim, ser-me-ei roubado!
Mesmo as coisas não amadas
Tudo, tudo me será levado...
Estou sempre sendo assaltado
E, pior do que às coisas levadas
Por dentro vou sendo devorado:
Desde minha visão aos dentes
Desgraça!..., tamanho abutre!
A nos cercar por todos os lados
Assim por dentro, assim por fora
Nada de nada a restar nada...
Como se nada um dia fosse nada
Senão dor, perdas e saudades.
Guina
E é por isso que não compreendo Os que Tudo parecem querer, na vã ideia de que... com alguma coisa irão ficar.
ResponderExcluirBjos
a questão da brevidade biológica da vida deveria levar os homens, principalmente os que acumulam riquezas e poder, a praticarem um exercício maior na consciência e na alma quanto à finalidade existencial dessas duas coisas. Sabendo-se que possuímos um sopro de vida sem que tenhamos qualquer espécie de domínio ou de controle sobre a mesma, justamente pelo fato do fenômeno da vida humana está preso e subordinado ao processo autônomo da multiplicação e reproduão do sistema celular, pelo fenômeno da mitose,e nunca sendo dominado pela ciência, em termos de definitividade, fico, então, às vezes, perplexo quando, por exemplo, um homem qualquer, já destruído por dentro pela corrosão da velhice e humilhado pelo fim da pulsão sexual, ainda se aproveita da Política como meio e forma maquiavlélicas para se locuplentar praticando verdadeiros assaltos contra o Estado (erário público) e comportando-se como um fariseu diante do povo, obviamente que um povo marcado pela dor e pelo sofrimento sócio-politicamente falando.
ResponderExcluirBjos.
É uma verdade suprema,mas é tambem a unica coisa justa em todo o universo, ppodem os poderosos comprar mais uns dias, mas como todos os pedintes acabam por tombar.
ResponderExcluir... tuas palavras são lindas e como são intrinsicamente verdadeiras, elas são sábias e por sê-las sábias elas no tempo nunca se desfazem... emocionalmente, abraço-lhe.
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