eis o que vejo ao abrir a porta?
- a filosofia nua, deitata despida!
com a soltura dos cabelos, lindo!
a turvar minha douta sabedoria
eis o que vejo ao abrir a porta?
o seio lindo e duros para os céus
a calar minha voz em profundo
essa filha da louca torre de Babel
eis o que vejo ao abrir a porta?
- seios, coxas, vulva, bunda...
com seu riso formoso para tudo
eis o que vejo ao abrir a porta
os céus, os infernos e paraísos
bem acima da minha filosofia.
Guina
O verbo é ação e rejeita vestimentas e nada que aprisione sua evolução histórica, econômica, social, política e jurídica, pois só o verbo despido cria liberdade, igualdade e fraternidade no campo do Histórico. Os que têm uma postura psico-fisiológica hipócrita ou maquiavélica em qualquer dos campos da fluidez da vida para querer retardar os avanços da História e construtivos da integridade do Homem e de seus direitos à dignidade são simplesmente miseráveis protótipos da espécie humana.
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